O Instituto Australiano de Política Estratégica (ASPI) divulgou recentemente um relatório que comparou a performance dos Estados Unidos e da China em áreas como a de tecnologia e inovação, com o desenvolvimento de novidades para os setores.

O levantamento apontou que a China liderou sobre Washington em 37 de 44 tecnologias críticas e emergentes, inclusive algumas consideradas essenciais em setores importantes dos países, como defesa, espaço, energia e biotecnologia.

O ASPI afirmou que as 10 instituições de pesquisa mais importantes do mundo para algumas tecnologias estão sediadas na China. Com isso, são gerados nove vezes mais trabalhos de pesquisa do que os EUA, que costuma ficar em segundo lugar nessa corrida.

Portanto, o ASPI destacou que “as democracias ocidentais estão perdendo a competição tecnológica global”. O instituto também ressaltou que a China vem conseguindo um sucesso considerável na capacidade de reter alguns talentos globais para desenvolver tecnologias.

Esse avanço faz parte de um planejamento político de longo prazo do presidente chinês Xi Jinping, que quer controlar as mais importantes tecnologias do planeta, inclusive as que ainda não existem e estão sendo pensadas para o futuro.

A China tem se destacado bem em novas tecnologias relacionadas ao espaço. Um exemplo disso é o o míssil hipersônico DF-17B, que surpreendeu o próprio Departamento de Defesa norte-americano ao atingir a velocidade Mach 10 (dez vezes a velocidade do som).

Para diminuir a atual hegemonia chinesa, o ASPI recomenda que os governos implementem subsídios, uma revitalização do setor universitário com bolsas especializadas; novas parcerias público-privadas, a criação de centros de excelência e outras medidas.

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